03/10/2011

Dr. Importuno #5


Hoje vou fazer algo diferente. Vou tecer rápidos comentários sobre um filme muito cultuado no meio cinematográfico alternativo (ou não): Juno
 ‘O drama da gravidez na adolescência’ – dizem alguns.
Na realidade, apenas gostaria de fazer uma observação digna de minhas observações.
Juno (Ellen Page) está com o namorado pastel Paulie (Michael Cera).
Num dado momento, ela arria a calça e a cueca do bocó e dá uma sentada no colo dele. 

O filme dura mais de 90 min., e a cena de sexo acho que não deve durar mais de 1 min.
Isso significa que quem assiste ao filme passa mais de uma hora vendo apenas reclamações da Juno acerca de sua gravidez, dos inconvenientes de se ter um filho.
Como num passe de mágica, a vagabunda se faz de completa vítima de uma terrível situação, e um monte de espectador bobalhão compra tal idéia.
Ela sofre com a idéia de ter um filho, ela sofre com a idéia do aborto, ela sofre com  a idéia de ter que carregar aquele ente em seu ventre durante nove meses, ela sofre em ter que entregar aquela criança a outra pessoa...
Tanto sofrimento pelo gozo de uma sentada... e a culpa não é da Juno, mesmo tendo baixado a calça, a cueca e sentado no colo do bobão.

Para ajudar a ludibriar os cinéfilos bobalhões, a trilha sonora insiste em sons e palavras que acentuam a trágica situação que o destino, os hormônios, a sociedade – ou qualquer outra coisa que não a própria Juno – levou.
 Se você não percebeu a culpa da Juno ou acha que ela é pouco responsável por tudo que passou, sinto em informar, mas você é apenas mais um frangote idiota no mundo.

1 comentários:

Anônimo disse...

tb nao gostei d Juno

 
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