19/01/2012

Dr. Importuno #7

Hoje gostaria de convidar a todos para se drogarem. Pegue sua pedrinha de crack, se não conseguir tente a maconha, LSD, ou mesmo o ópio.
E digo a razão para se drogarem: droga não é um mal. Você a usa como algo passageiro, para atingir um objetivo maior que ainda não conseguiu.
A droga é como alguns degraus das escadas, você passa por eles para chegar a uma posição mais alta. Se é viciante e controla você, e por isso você não consegue chegar ao topo, então a fraqueza é sua.


Gostaram do meu discurso?
Pois saibam vocês que foi exatamente isso que o Dr. Phd Carlos Marxnífico fez.
Ele citou: “ a religião é o ópio do povo”, logo depois disse que a religião não é um mal.
Ora, ópio é droga, entorpecente, assim como a maconha, o crack, o LSD e tantos outros.
Quando o entrevistador perguntou se, portanto, a religião é um mal, o doutor marxista disse que não.
Sejamos drogados! Ainda que temporariamente, estamos com alvará para tal! Se buscamos algo como a perfeição, usemos a droga, ela pode servir de trampolim!
Para além dessa hipocrisia no campo teórico, os partidos comunistas espalhados pelo Brasil afora não titubeiam em aproveitar manifestações religiosas populares para lá disseminarem suas idéias socialistas – algumas idéias boas, faço questão de dizer – mas até quando esconderão dos fieis que religião, para os marxistas, é uma droga?
Se não sabemos ao certo se o Viagra fez mais bem pela humanidade que o marxismo, ao menos sabemos que fez e faz muito menos mal.
Hipocrisia tem limite.

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14/01/2012

Entrevista com Carlos Marxnífico

Para que os leitores conheçam melhor os colaboradores deste blog, resolvemos entrevistar cada um deles.
Como todos sabem o Sr. Dr. Prof. PhD Carlos Marxnífico é um dos mais novos colaboradores deste blog. 
Abrimos a sequência de entrevistados com este marxista exemplar.

Doutor, na apresentação que fizemos do senhor, na ocasião do anúncio de sua ilustre colaboração, os editores assim expressaram a cerca de sua pessoa e seu pensar: “irá mostrar a todos a superioridade e a irrefutável verdade da visão marxista do mundo. A sociedade como ela é; o homem como deveria ser.”
Conta-nos que quando leu isso ficou extremamente feliz, tanto que nos parabenizou pela síntese.
Eu gostaria que você comentasse a síntese, fizesse, por você mesmo, o leitor entender quem é e o que pensa Carlos Marxnífico.
Vejam bem: o mundo está cheio de correntes de pensamentos, modos de agir, filosofias de vida. Mas nem todas as filosofias levam o homem à sua emancipação. Pelo contrário, há inúmeras que prendem o homem a um plano inferior, que não deixam ele explorar todo o seu potencial. O marxismo é a única corrente que coloca o homem em total liberdade das forças superiores de controle.

Não é muita pretensão dizer que é a única?
Você tocou em um ponto importante. Parece pretensão, mas não é. E explico o motivo.
O marxismo é a única corrente de pensamento criada e pensada para libertar o homem de todas as forças dominadoras que o aprisionam.
Há muitos marxistas politicamente corretos que não possuem coragem de falar o que eu falo, por achar que acaba tendo efeito contrário, isto é, espantando as pessoas do marxismo; mas a verdade é que o marxismo é uma corrente de pensamento libertadora. As forças sociais que outrora subjugavam o homem continuam a agir hoje em dia. Na gestação do marxismo, ele nascia para combater essas forças. E elas agem ainda hoje. Por isso o marxismo permanece sendo uma filosofia de libertação, a única que está voltada abertamente para libertar o povo de certas insidiosas forças que agem na sociedade.
Por isso é muito pertinente dizer aquilo que vocês disseram. Vou mostrar a sociedade como ela é e o homem como deveria ser. Claro que então, ao mostrar o homem como deveria ser, também acabarei por mostrar a sociedade como deveria ser.

Assumindo que seja o marxismo a “única” que liberta, o que sobra para as distintas filosofias ou correntes de pensamento? O erro? O aprisionamento?
Quase todas as filosofias – seria um exagero se eu dissesse todas – levam o homem a algum tipo de bem. 
Mas são todas mancas, incompletas. Todas acabam por aprisionar o homem em algum aspecto, uma vez que foram criadas não para libertar o homem, mas para ajudar.

Como o marxismo liberta?
Basicamente combatendo o que há de errado. Isto é, cortando as amarras que costumeiramente prendem o homem.

E o seu nome? Parece que há uma história interessante por trás dele...
Sim, é bem interessante. Minha mãe era comunista roxa – isso na época da ditadura, pois os comunistas de tanto apanhar ficavam roxos. (risos)
Então ela resolveu homenagear o grandioso Karl Marx dando ao ser que ela mais amava, eu, o nome desse grande pensador libertário revolucionário.
Contava ela que queria que meu nome fosse Karl Marx, mas ainda estávamos nos horrores da ditadura, e citar tal nome era autoproclamação da sentença de morte. Então ela aportuguesou o nome, de Karl para Carlos, e resolveu fazer uma pequena alteração no sobrenome, chamando de Marxnífico.
Uma homenagem muito justa. Marx foi de fato um homem sensacional.

Você sente algum tipo de peso por carregar esse nome?
Não. Independente do nome, qualquer marxista sempre luta por uma boa causa.
Não sou Marx e não pretendo ser, além do mais, ele é insuperável. A comparação seria infantilidade, uma afronta.

Eu tenho uma frase que gostaria de citar a você: “o Viagra fez mais pela humanidade que duzentos anos de marxismo”... você tem algo a comentar?
Quem disse isso provavelmente sofre de impotência.
Feliz dele que vê no Viagra a solução. Mas ele está demasiado fora da realidade para achar que o Viagra fez mais que o marxismo pela humanidade.
Estamos diariamente em todos os lugares lutando em defesa dos direitos do proletariado, por uma sociedade mais justa, por um mundo melhor, sem exploradores.
O povo é a maioria esmagadora, mesmo se comparada a todos os impotentes beneficiados pelo Viagra. Portanto, fizemos mais que o Viagra.

Aproveitando o assunto de maioria e benefícios, o marxismo é, como alguns opositores dizem, uma religião?
A religião é o ópio do povo. O marxismo jamais poderia ser uma religião.
Nós somos o antídoto, o tratamento para recuperar os seres marginalizados e escravizados pelo vício religioso, pelo vício capitalista, pelo vício consumista, pelo vício da submissão.

Então religião é um mal?
A religião é um estado passageiro para atingirmos um melhor grau de independência e emancipação humana.

E, ainda sobre tal assunto, existe alguma divindade?
Não, apenas meios perniciosos de controle.

É impossível o marxismo alienar?
Veja bem, alienação é um termo mui querido por nós, marxistas. Foi usado e explanado muito bem pelo próprio Marx.
Mas isso não nos torna inalienáveis, o que nos torna inalienáveis é o fato de que, pela filosofia e sociologia marxista e seu método de análise, é impossível um marxista ser um alienado.
Entende? Seria como perguntar: é possível que uma água seja seca?

O socialismo não fracassou?
O que fracassou foi a União Soviética.
E fracassou por fatores externos, não internos. 
Tanto assim que a história comprova: a União Soviética virou uma potência após a adoção do estado bolchevique.
Potência de tal tamanho que Hitler e todo seu império nazista quando ousou enfrentar não resistiu; os americanos na União buscaram aliança e no pós-guerra ameaçaram apenas de longe.
Era uma grande potência, e isso corrobora para dizer que o regime não fracassou por questões internas, mas externas.

Gostaria de trazer à pauta assuntos um pouco mais atuais e por vezes passageiros, uma espécie de “pinga-fogo”.
O que acha das cotas na universidade?
Totalmente necessárias.
A questão indígena?
Dai a César o que é de César.
Aborto?
Necessária para total liberdade feminina. É também uma necessidade social.
Liberdade de imprensa?
O Brasil precisa de bons profissionais na imprensa.
Dilma, Lula, PT?
Um marxismo brando de enojar qualquer marxista.
O futuro próximo?
A nova ordem mundial, liderada pela forte economia dos países socialistas.
O futuro longínquo?
Os homens livres, a humanidade livre. Sem controle, sem opressão, sem desigualdades, sem ignorância, sem trevas.
Nós marxistas não desistiremos disso, e estamos dispostos a arcar com as consequências e necessidades para atingir tal meta.

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