22/12/2011

Dr. Importuno #6




Estamos na “era Barcelona”. Todos babam por tal time.
A rede Globo não cansa de propagandear o time.
Pois bem, tenho algumas verdades a apresentar.


Os comentaristas corretamente dizem: é um time de futebol bonito, de rápido toque de bola, de longa posse de bola, sem esquema e jogadores fixos, etc.
Mas eu digo: com essas características se forma um time competitivo e com belo futebol, mas não forma um time campeão, um conquistador de títulos.
Não adianta tentar implantar a “filosofia Barcelona” no Brasil se o brasileiro quer títulos, e o que faz o Barcelona ganhar títulos tem um nome: Messi.
É possível fazer uma escola de Messis? Não!
Quantos jogadores do Barcelona ou mesmo da seleção espanhola levariam a mão ao chão em plena grande área para prosseguir com a jogada de uma bola disputada? Quantos preferem isso a cair e tentar um pênalti?
 E isso é apenas uma das louváveis características do melhor do mundo.


A Espanha conseguiu ser campeã sem o Messi, mas ganhou o título em cima de uma seleção que tinha como melhor cartão de visita a vitória sobre uma inútil seleção brasileira. E o título veio na prorrogação.

Esquecem os felizões comentaristas que também no Brasil o que manda é o dinheiro: o salário mais alto, a venda com melhor valor, a melhor fatia para o empresário...
Mas isso é ruim? Leitores, atenção: o jogador de futebol é um PROFISSIONAL. E ele vai à procura da melhor oferta de emprego, como qualquer profissional.
A grande questão é que um euro vale três reais, e um dólar quase dois reais.
Os jogadores profissionais agem corretamente ao deixar o Brasil.


Que implantem a “filosofia Barcelona”, mas não esqueçam que, sem um Messi, não  há garantia de títulos. 
Se a quase falência da "fúria" em 2010 (título na prorrogação) não servir de exemplo, a seleção brasileira de 1982 está como prova.

 
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