18/04/2012

Fróid Kinsei Suplincí #2

A natureza humana é controlada por desejos animalescos. A razão é a responsável por dizer ao homem o que fazer, como e porquê fazer.
Desse modo, quando um homem vê um buraquinho, deve pensar se vai fazer algo com aquele buraco e, caso positivo, o que fará com o buraco. Nossas estradas são um exemplo claro que o homem já não tem tantas idéias do que fazer com um buraco. O normal seria uma operação “tapa-buraco”, mas isso não ocorre. Parece o homem desejoso de descobrir novas funções para o buraco.
O que cabe naquele buraco? Tudo, exceto a satisfação e a plena realização do homem.
É por isso que encher um buraco já não resolve – agora é necessário preencher seu próprio vazio. Seu buraco.
A sociedade já começa a perceber (ou aceitar) por normal o preenchimento de buracos que antes não podiam ser preenchidos. Ou melhor, aceitam a tentativa de preenchimento deles, já que o “buraco” aqui em questão é bem ambíguo.
Anátema seja aquele que ousar criticar determinado preenchimento de certos buracos – como tanto faziam antigamente, mesmo que embasados em boas teorias.
Mas é exatamente porque o buraco, o vazio, é interno que não se pode fazer críticas. Fosse um buraco comum, um tradicional buraco, como um bom e velho buraco de estrada, críticas não seriam tomadas como ofensas
.

Dr. Fróid Kinsei Suplincí é sexólogo, terapeuta de casais, biólogo (com extenso estudo sobre amebas) e tem por hobby a psicologia.

1 comentários:

Anônimo disse...

Haja ambiguidade, hem dr. Fróid?
tcstcs

 
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